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Séries Temporais - Metadados

Data da última atualização: 27/09/2002

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O INPC é um índice de preços de abrangência nacional que pesquisa famílias com rendimento mensal entre 1 e 8 salários mínimos qualquer que seja a fonte de rendimento.

É uma média aritmética ponderada dos 11 índices metropolitanos mensais, que são calculados pela fórmula de Laspeyres, à exceção dos itens sazonais alimentícios, onde é aplicada a fórmula de Paasche.

Para agregar os índices regionais, a variável utilizada como ponderador é a população residente urbana de cada região, obtida dos levantamentos censitários. Os pesos baseiam-se na população residente, para que o resultado esteja mais próximo dos índice metropolitanos das regiões mais populosas, que concentram os maiores contingentes de trabalhadores assalariados.

População-Objetivo: famílias com rendimento mensal entre 1 e 8 salários mínimos qualquer que seja a fonte de rendimento.

Informantes: estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos e domicílios (para levantamento de aluguéis e condomínio).

Bases cadastrais: as bases cadastrais foram estabelecidas a partir das seguintes pesquisas básicas:

• Pesquisa de Orçamentos Familiares - POF;
• Pesquisa de Locais de Compra - PLC e
• Pesquisa de Especificação de Produtos e Serviços – PEPS.

A POF forneceu os valores básicos que constituíram as estruturas de ponderação de cada índice metropolitano. A PLC gerou o Cadastro de Informantes, definido, em cada região, onde as famílias adquirem os produtos consumidos. A PEPS gerou o Cadastro de Produtos, fornecendo a especificação ou descrição dos produtos consumidos. A partir da fusão do cadastro de locais e de produtos foram gerados os Questionários de Coleta de Preços ao Consumidor, instrumentos básicos da pesquisa contínua de preços. A atualização ocorreu em junho de 1989, com a realização da POF 1987/88, cujos dados propiciaram a construção de novas estruturas de pesos e redefinição das populações objetivo, e da PLC 1988, que atualizou o Cadastro de Informantes, relação dos locais onde se coletam preços dos produtos e serviços. Foram alteradas também as variáveis de ponderação que agregam os índices regionais, usadas no cálculo dos índices nacionais. A partir de janeiro de 1994 estas variáveis foram novamente atualizadas. Independente da ocorrência das pesquisas PLC e PEPS, as bases cadastrais são atualizadas em períodos determinados pela própria sistemática de produção dos índices. O que não ocorre com as estruturas de ponderação que são atualizadas sempre a partir da realização de nova POF. A última atualização das estruturas de ponderação foi introduzida a partir de agosto de 1999, com base na POF realizada em 1995-1996.

Coleta: a coleta de dados é realizada através de questionário que contém um conjunto definido de produtos. O preço coletado refere-se ao valor de venda à vista. São coletados preços para os produtos que constam dos questionários desde que estejam disponíveis para venda ao consumidor. Na ausência de um produto é registrado um código que indica a razão da ausência.

Período de Coleta: o índice é mensal, calculado a cada período de aproximadamente 30 dias, segmentado em 4 subperíodos, com cerca de 7 dias. A cada subperíodo é realizada a coleta de um conjunto fixo de locais, que corresponde a um quarto do total. As datas de coleta são definidas através do Calendário Anual de Coleta de Preços. O período de referência corresponde ao mês civil.

O INPC é uma média aritmética ponderada dos 11 índices metropolitanos mensais, que são calculados pela fórmula de Laspeyres, à exceção dos itens sazonais alimentícios, onde é aplicada a fórmula de Paasche.

Para agregar os índices regionais, a variável utilizada como ponderador é a população residente urbana de cada região, obtida dos levantamentos censitários. Os pesos baseiam-se na população residente, para que o resultado esteja mais próximo dos índice metropolitanos das regiões mais populosas, que concentram os maiores contingentes de trabalhadores assalariados.

Metodologia de Cálculo: os preços coletados mensalmente são agregados e geram estimativas de variação de preços de cada subitem. Esses, por sua vez, são novamente agregados e produzem os índices referentes a itens que, agrupados, formam os grupos: Alimentação e Bebidas, Habitação, Artigos de Residência, Vestuário, Transporte, Comunicação, Saúde e Cuidados Pessoais, Despesas Pessoais e Educação. Por fim, é gerado o índice regional mensal. Calculados os índices de cada região, é obtido o índice nacional.

Mudança na estrutura de ponderação do INPC: Até julho de 1999, o IBGE divulgava as séries históricas de números-índices de preços com bases de comparação em dezembro de 1993 e bases de ponderação obtidas da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 1987-1988. Desde agosto de 1999, o IBGE passou a calcular os índices com as novas estruturas de ponderação, obtidas da POF 1995-1996, pesos regionais atualizados e nova estrutura de classificação/agregação de produtos e serviços. Na nova pesquisa foram considerados todos os itens de despesa de consumo, que atenderam as seguintes condições:

• participação na despesa total igual ou superior a 0,05%
• participação inferior a 0,05% e superior a 0,01% para despesas dos grupamentos compostos por itens com pequenas representatividades.

Nesse sentido, novos produtos e serviços foram identificados, como despesas com alimentos prontos, computadores, telefones celulares, planos de saúde, jogos lotéricos, conselho de classe, serviços bancários, funerários e cartoriais, que passaram a integrar o rol dos itens objeto da coleta de preços.

A nova estrutura de ponderação segue o seguinte arcabouço:

• Alimentação e Bebidas
• Transportes
• Habitação
• Saúde e Cuidados Pessoais
• Despesas Pessoais
• Artigos de Residência
• Vestuário
• Educação
• Comunicação

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